“Não poderei mais seguir certos tratamentos”: quando a possível reforma da ALD coloca em risco ex-doentes oncológicos

Consultas com fisioterapeuta, drenagem linfática, pressoterapia, uso de bandagens, meias de compressão... Esse é o ritmo da vida cotidiana de Éléonore Piot-de-Villars, diagnosticada com câncer de colo do útero há quinze anos. Embora curada, ela ainda apresenta sequelas graves: linfedema na perna direita, que está permanentemente inchada. " Se eu perder o reconhecimento da minha condição crônica, receberei menos cuidados para essas sequelas irreversíveis ", teme a paciente, que está parcialmente incapacitada.

Éléonore extrai essas preocupações do relatório do Fundo Nacional de Seguro de Saúde (CNAM), apresentado ao Parlamento em junho. Este documento contém 60 propostas de redução de custos para 2026. Entre elas, a suspensão do status de doença de longa duração...